Sereno negrume
O cansaço apodera-se
corpo robusto
frágil alma
existência em luto.
Negra na luz que irradia
lembrando que existe
neste mundo cruel
numa busca empolgante.
Na noite se perde
se ausenta de si
esquece quem é
é nada sem ti.
Moribunda existência
anseia opulenta cor
usar paletas multicoloridas
expressar seu clamor.
A noite vem e se destrói
abandona o círio que é
olvida o amor que tem
fragmenta-se no que não é.
Não entende essa escuridão
o mutilar-se sem parar
a fome de se ter
de se ver abeirar.
Andorinha a chegar
cansada de longas jornadas
eu amargurada com fim longínquo
nesta atribulada caminhada.
O Sol está fora de mim
pitoresco ri-se da tristeza
ilusória emoção sentida
pesarosa é hoje clareza.
Amanha será delírio
um ontem muito sentido
um agora magoado
actos de si … vividos!
Mutila-se na noite escura
pela luz que em si não vê
irradia de seu semblante
sobretudo para você.
Quem é que luz dá
que de si luz retira
dá o que não tem para si
a si mutila-se, castiga-se …
corpo robusto
frágil alma
existência em luto.
Negra na luz que irradia
lembrando que existe
neste mundo cruel
numa busca empolgante.
Na noite se perde
se ausenta de si
esquece quem é
é nada sem ti.
Moribunda existência
anseia opulenta cor
usar paletas multicoloridas
expressar seu clamor.
A noite vem e se destrói
abandona o círio que é
olvida o amor que tem
fragmenta-se no que não é.
Não entende essa escuridão
o mutilar-se sem parar
a fome de se ter
de se ver abeirar.
Andorinha a chegar
cansada de longas jornadas
eu amargurada com fim longínquo
nesta atribulada caminhada.
O Sol está fora de mim
pitoresco ri-se da tristeza
ilusória emoção sentida
pesarosa é hoje clareza.
Amanha será delírio
um ontem muito sentido
um agora magoado
actos de si … vividos!
Mutila-se na noite escura
pela luz que em si não vê
irradia de seu semblante
sobretudo para você.
Quem é que luz dá
que de si luz retira
dá o que não tem para si
a si mutila-se, castiga-se …
15 Comments:
Que bom que retornei ao seu cantinho.
Na nossa caminhada de Vida, muitas vezes temos que nos apartar do mundo e ficarmos a sós connosco. Para reflectirmos e adquirirmos forças para seguir, porque tudo é um caminho sem volta.
Estou aqui e estarei sempre.
Não esqueci que, pelas tuas palavras, eu percebi que o mundo continuava ali, e que era hora de voltar a vivenciá-lo. Elas, na época, foram a força que precisei para inciar esta nova caminhada que, hoje, me é tão prazeirosa.
Beijitos.
Bom fim de semana.
olá,faz tempo que não venho aqui ao teu"pedaço"..pois tenho estado afastado de tudo e de todos..tou a passar uma faze dificil da minha vida.Terminei o meu relacionamento recente,pois tomei a atitude que penso ser mais correcta para mim neste instante.Mas..virei mais vezes visitar-te se der..conforme o meu estado de espirito.Gostei do teu texto,indentifica-se contigo..pelo que escreves.Deixo-te um"pedaço"de carinho e aguardo-te no meu"pedaço de mim"sempre que queiras.bjinhos.
Cara Amiga Serenidade,
O poema em si está muito bonito. Esteticamente e em termos de conteúdo.
Se me é permitido expressá-lo só não concordo com o último verso, em termos de conteúdo, já se vê:
"...
a si mutila-se, castiga-se
..."
É que nunca ninguém dá o que não tem. Não pode. É uma impossibilidade. Mesmo que faça um esforço sobre-humano e encontre uma réstea de algo para dar, é porque essa réstea estava lá.
E quem dá, não se mutila. Não se castiga. O ser humano não é o seu corpo físico, nem os seus pensamentos, nem as suas ideias. É, sim, A CONSCIÊNCIA. Essa consciência permite-lhe saber que tem um corpo físico, tem pensamentos, ideias, saber o que o rodeia.
Se assim for. Como é que a CONSCIÊNCIA se vai mutilar ou castigar?
Não me leve a mal. Pode ser talvez uma liguagem que não entenda bem, mas só queria fazer-lhe este comentário.
O poema em si é muito bonito e sugestivo. Parabéns.
Um grande abraço e bom domingo.
José António
A fome de se ter o que se não tem. E quando temos não nos saciamos, ou então saciamos, até que provoca a repulsa.
É a vida. Só temos fome do que não temos.
Fica bem.
Felicidades.
Um beijinho para ti.
Manuel
Este comentário foi removido pelo autor.
A escuridão se aproxima, desejamos a luz mas ela se afasta de nós. Será que não somos nós que a repudiamos? O ser humano é uma criatura fantástica, imperfeita, mas criativa e esse seu poema nos define.
Beijos de liberdade.
Num mundo de trevas , tão ficil é encontrarmos uma centelha de luz
jinhos
A coisa tá preta, tou a ver....
Em termos estéticos está excelente, apesar da vitimização que vejo no poema...
Não sejas assim.....
Fica bem
Bjs
se alguem tem de agradecer sou eu... :)
beiju muito grande (com muito cansaço e uma dor de garganta... :( )
uma óptima semana**
Querida Carla:
"quem é que luz dá
que de si luz retira
dá o que nao tem para si
a si mutila-se, castiga-se..."
Não, amiga... puro erro. A Luz duplica-se em milhões de espelhos fragmentados, duplicados... o átomo que irradias (ainda que penses que ao dares retira de ti...) têm a força de se auto-mutiplicar, expandir até incendiar o próprio Universo ...
Nas palavras que espalhas, nesta viagem em teias de afectos onde te conhecia... a Luz é imensa, querida, não te mutila, acaricia a Alma fria e sofrida.
Bjs doces de Mel
(www.noitedemel.blogs.sapo.pt)
Querida Carla
...)na luz que te ilumina___que é tua - que sempre há-de brilhar_______fêz nascer este belo-magoado poema_____luz em ti_____janelas do teu olhar
Beijinhos com carinho
BDomingo
A luz que damos em nada nos retira, só pode acrescentar mais luz!
Mas o poema é lindo!
As lágrimas vieram-me aos olhos e pude sentir a emoção que está presente.
Um abraço sentido!
Aflor
A poesia sentida na forma e cor, irmanada com profunda sensibilidade. Também me rendo à qualidade. Óptimo fim-de-semana.
Bonita a tua poesia apesar de um pouco triste ou talvez seja eu a senti-la...
É bom dar!
1 beijo =^.^= tarina
Ola Carla, passei para um momento de serenidade, para agradecer a visita no meu cantinho, deixar-te um doce e terno bjinho,
Papoila Sonhadora,
Enviar um comentário
<< Home