Onde andas?
(Foto de Serenidade)
Espero-te, caminhando delicadamente sobre o algodão agridoce da jornada.
Aguardo-te, sob a sombra de uma nuvem que teima em não deixar a estrada.
Acarinho-te, no meu ninho que reconstruo a cada nova madrugada.
Desoriento -me, pela possível impossibilidade da tua chegada.
Deixo-me cair, nos dias em que as forças deixam de existir.
Resigno-me, nos momentos em que descubro que tardas.
Baixo os braços, deixo a vida prosseguir, sem pensar na possibilidade da tua entrada.
Deixo a porta aberta, quando quiseres aportar, vem, estou de braços abertos …
Aguardo-te, sob a sombra de uma nuvem que teima em não deixar a estrada.
Acarinho-te, no meu ninho que reconstruo a cada nova madrugada.
Desoriento -me, pela possível impossibilidade da tua chegada.
Deixo-me cair, nos dias em que as forças deixam de existir.
Resigno-me, nos momentos em que descubro que tardas.
Baixo os braços, deixo a vida prosseguir, sem pensar na possibilidade da tua entrada.
Deixo a porta aberta, quando quiseres aportar, vem, estou de braços abertos …
"Porque vês o argueiro que está no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?" - Jesus
2 Comments:
Os nossos percursos com destinos por vezes inesperados levam-nos a países, cidades ruas e vielas, cuzamos com pessoas e em todas criamos memória e depositamos sentidos e afectos, mas como sempre passamos ultrapassamos e seguimos em frente já que esperar é estagnar e temos muita frente para ander.
Mais uma pequena divagação com que comtemplo a tua proza, ....Viva o nosso Porto que nunca nos deixa ficar mal,
Sorriso grande para ti
Amigo,
obrigada pelo comentário, para a frente é que é o caminho - tens toda a razão. Ficar preso ao passado é estagnar. Viver com o pensamento no futuro é vive na ilusão! Por isso há que caminhar consciente que este é que é o momento de ser vivido, sentido...
E VIVA O PORTO :)
Serenos sorrisos
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