Serenidade

Sensibilidade...

01 abril 2011

Engano


(Foto de Serenidade)


Enganei-me quando senti, por instantes, segurança,

julgando-me possuidora das minhas emoções, tinha confiança…

Confirmei a efemeridade das situações,

tal qual o imenso corrupio de emoções.

Enganamo-nos, mentimo-nos, maltratamo-nos,

um constante desencontro onde, a todos, aldrabamos.

Enganei-me quando julguei que a felicidade iria perdurar,

tendo aportado em mim, imaginei que não mais se iria retirar.

Engano meu! Tudo perdura por instantes.

As estações do ano, a sucessão dia e noite, são exemplos relevantes.

Como poderia querer falsear a natureza do Universo,

construir as leis da essência da minha vida, teria um efeito perverso.

Enganar-me é o mais assustador,

acarretaria um sem fim de dor.

Viajarei no barco das circunstâncias que em mim aportem,

verificarei que todas, algures, morrem…

"A energia da Terra precisa de ser renovada constantemente. O corpo e a alma precisam de novos caminhos para se unirem harmoniosamente.

in Crónica de Paulo Coelho - Fim dos Preconceitos



2 Comments:

At 2/4/11 18:19, Blogger BG said...

Adooro os seus textos/poemas Professora (:
Assinado: Bruna

 
At 3/4/11 09:17, Anonymous Anónimo said...

Oi interessante tópico , gostei muito, penso que poderiamos tornar-nos blog palls :) lol!
Tirando as piadas sou o Felipe, e como tu publico blogues embora o tema domeu blogue é bastante diferente deste....
Eu desenvolvo páginas de poker sobre bónus sem depósito sem teres de por o teu dinheiro......
Apreciei bastante o que vi escrito!

 

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