Falta-me!
(Foto de Serenidade)
Falta-me o sabor da corrente,
como uma gigantesca onda que nos aparece de frente,
que açoita o corpo e alimenta a alma
que nos faz arrepiar de prazer, na agitada calma.
Quero saborear a água salgada que corre em mim,
permitir-lhes deslizar pelas vagas em frenesim,
percorrerem os sulcos do tempo que se inculcam,
perderem-se nos pecadores recantos que saúdam.
Falta-me!
como uma gigantesca onda que nos aparece de frente,
que açoita o corpo e alimenta a alma
que nos faz arrepiar de prazer, na agitada calma.
Quero saborear a água salgada que corre em mim,
permitir-lhes deslizar pelas vagas em frenesim,
percorrerem os sulcos do tempo que se inculcam,
perderem-se nos pecadores recantos que saúdam.
Falta-me!
""Gasta-te, e permanecerás novo." ... o que quis dizer é... deite cá para fora tudo o que está a sentir e irá renovar-se."
in O Aleph de Paulo Coelho
3 Comments:
também me falta... a água salgada por ali, ao sabor da corrente que me vai levando...
lindo poema, carla
beijinhos
Obrigada Gaivota,
a corrente leva-nos sem que consigamos tomar as rédeas da nossa própria vida.
Serenos sorrisos
Querida amiga,
nem sempre podemos "correr" para aquilo que julgamos nos faltar! Nem tudo depende única e exclusivamente de nós! E, por vezes, o que pensamos que nos falta aparece em quem não queremos que surja!
Serenos sorrisos
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