Serenidade

Sensibilidade...

23 fevereiro 2011

Cidade


(Foto de Serenidade)



O Sol escondeu-se atrás do mar,
a Lua substitui o astro-rei e aclareia o meu caminhar.
Percorro as ruas desertas desta cidade
igual a tantas outras que vivem sem liberdade!
Na ausência de luz procuram exalar a fúria do dia
na luz permitem que a vida se agite em tempestades desmedidas.
Percorro calmamente as tranquilas veredas
procuro perceber o seu sentir nesta senda
experimento a tristeza de não conseguir libertar-se da agitação
da intensidade das gentes que vagueiam sem compaixão!
Percorrem a vida como as suas ruas
repletas de intenções nuas!
Desnudadas de alegria, como poderão querer vida?!
Vazias de propósitos, como poderão encontrar uma saída?!
Vagueiam como loucas preenchendo seu tempo precioso
percorrem as vielas da cidade sem verem com olhos curiosos.
Estão ocas de dia como as ruas da cidade à noite!
Um dia poderão vir a tropeçar e o sentirão como um açoite!
Nem a cidade consegue gritar,
nem suas gentes, a vida, celebrar!


"Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever."

Benjamin Franklin


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