Reconstrução
A corrente sublimou o fluxo incansável das ondas,
não consegue voltar para trás, qual pessoas!
Fluem num só sentido, sem orientação plausível,
percorrem os trilhos num fluxo invisível!
A água salgada embate nos muros da saudade,
julgando ser detentora de racional vontade,
sem voltar atrás, arremessa o portão do coração,
alcança a véu da mente que é arrasado com emoção.
A corrente sublimou o fluxo que, por fim, estagnou,
quis ser o dono do meu fado, mas de certo que se enganou,
pretendeu envolver-me na teia infrutífera do passado,
como se viver o presente fosse um verdadeiro pecado!
Purifico a água corrente que percorre o meu corpo,
que, do que já se foi, quer sentir-se morto!
Arraso o vendaval que jaz na mente programada,
construo no agora uma renovada jornada.
As tempestades açoitaram-me alma,
mas, tudo se reconstrói com a devida calma!
não consegue voltar para trás, qual pessoas!
Fluem num só sentido, sem orientação plausível,
percorrem os trilhos num fluxo invisível!
A água salgada embate nos muros da saudade,
julgando ser detentora de racional vontade,
sem voltar atrás, arremessa o portão do coração,
alcança a véu da mente que é arrasado com emoção.
A corrente sublimou o fluxo que, por fim, estagnou,
quis ser o dono do meu fado, mas de certo que se enganou,
pretendeu envolver-me na teia infrutífera do passado,
como se viver o presente fosse um verdadeiro pecado!
Purifico a água corrente que percorre o meu corpo,
que, do que já se foi, quer sentir-se morto!
Arraso o vendaval que jaz na mente programada,
construo no agora uma renovada jornada.
As tempestades açoitaram-me alma,
mas, tudo se reconstrói com a devida calma!
"...Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa
6 Comments:
Olá :)
O teu comentário fez-me sorrir e então cá vim eu deixar um grande sorriso só para ti!!!!
A frase que me deixaste no meu Sopro e que tens neste post é das frases que mais gosto de Fernando Pessoa, é um lema fantástico! Obrigada pelo sorriso!
Espero que estejas bem!
Beijinhos*
Serenidade...Serenidade sinto eu de visitar este blog cheo de sentimento, de poesía fermosa e música que reconforta á alma. Foi un pracer descubrirte, volverei por aquí. Un saúdo desde terras galegas.
quis ser o dono do meu fado,
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É claro que ninguém é dono, embora o ditado diga: 'o seu, a seu dono'
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Felicidades.
Manuel
devemos lembrar só os momentos que deram felicidade os outros apagam-se e abre-se a janela para a vida arejar
bjs
Grande Verdade....Ás vezes o caminho é longo, cheio de curvas e pedras...temos que saber ultrapassar os obstaculos e estarmos atentos...Mas um dia chegamos lá!
beijinhos
Gosto! Gosto mesmo do teu blog! Que paz que se respira aqui! :D
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