Serenidade

Sensibilidade...

29 abril 2011

Recosto-me

(Foto de Serenidade)





Recosto-me na cadeira,
da qual olho-te e escrevo-te,
não percebes a razão desta insistência,
não reparas na realeza da inocência,
nem porque navego nas águas agitadas do dia,
nem porque insisto em encontrar-me na poesia.
Talvez um dia o Sol segrede a razão do Luar,
quem sabe se o Mar permitirá um sereno navegar.
Recosto-me no teu abraço,
questiono a cor deste belo laço,
pergunto à brisa, que me beija, para onde vai o barco,
se para um fluido rio ou um sórdido charco.
Um beija-flor segreda-me que isso pouco importa,
que viva o momento e logo se abrirá uma linda porta!
Recosto-me no aconchego do meu ninho,
sinto dor e alegria, concedo-lhes um terno carinho.


"Ninguém consegue mentir, ninguém consegue esconder nada, quando olha olhos nos olhos."

Paulo Coelho

Retalhos








1 Comments:

At 29/4/11 23:28, Blogger Susn F. said...

Abraço reconfortante. É mais forte do que qualquer dúvida que possa surgir,

beijinhos

 

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