Desnudo a exaustão
(Foto de Serenidade)
A nudez de um trabalho árduo
enlaça-me, aperta-me,
envolve-me num manto de exaustão,
impregnado com a doçura de sorrisos
em rostos puros, por vezes, mal amados,
na doçura de olhares carinhosos,
nas palavras alvoroçadas de inscrição afectuosa.
Bate o lado esquerdo, receio,
da pureza volver escuridão,
a luminosidade se impregnar de amargura,
a pequena chama não ser alimentada com ternura.
Desnudo-me da exaustão que me enlaça,
Peço-lhe tranquilidade,
o envolvimento no manto de sonhos,
onde tudo é possível,
não há exaustão,
e sempre vemos a solução!
…pena não nos recordarmos!
Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores”
(Cora Coralina)
3 Comments:
Querida Amiga, lindo poema poético...Adorei...Beijinhos de carinho,
Fernandinha
lindo o teu poema, e esse pombo a bebericar a água na fonte...
gosto de pombos, pena que estejam a exterminá-los
beijinhos
Que um doce manto de pureza te envolva de força.
Beijo
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