Caixa de pandora

(Foto de Serenidade)

Brota uma força desconhecida.
Quem sabe mal resolvida!
Do interior que não sinto meu,
manifestando o que de certo escolheu.
O que sinto não é de agora,
o que estará na caixa de pandora?
Bem escondido, não desejado,
muito menos no agora abençoado.
Sei que é meu, mas meu não o quero,
tenta apenas arruinar o que mais espero.
O que lá está não é o agora,
apenas uma mescla de coisas de outrora,
que, obviamente, lá têm de ficar,
deixando-me simplesmente amar,
com o baú aberto pro momento,
que vivo, por inteiro, com intento.

"Fecho os olhos e, sentindo os meus sonhos, vejo o quero ver. Abro-os e abraço a possibilidade de não os ter!"

(Carla, em estado de serenidade)

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