Serenidade

Sensibilidade...

19 março 2006

PAI!

Pai!
Dia do pai!
Porquê?
Se o intitularmos como Dia de S. José, sim, faz sentido.
Mas dia do Pai de cada um de nós! Simples mortais?!
Pai, está ou deveria estar, todos os dias, em todos os momentos na vida da criança.
“Mas… não sou criança e festejo Dia do Pai!”: pensam alguns!
Esquecendo que sempre seremos vistos como crianças ao olhos dos nossos pais.
Dia do Pai!
Mais um dia para o espírito consumista da nossa sociedade,
que, como simples mortais deixam-se levar e…
…gastaram uns euros em algo,
que daqui a alguns dias, já não digo horas,
perdeu o seu valor por completo.
Algo que, até passa a ser olhado como um “estorvo”
O que não seria estorvo, é o sorriso sincero, o beijo carinhoso, o abraço sentido.
Porque não é dado este presente no Dia do Pai?
Porque se espera por ele diariamente?
Então porque não serem todos os dias Dia do Pai?

Porque o filho não consegue dar um abraço sentido?
Um beijo carinhoso?
Um sorriso sincero?
Porque o pai não tem tempo para o receber?
Porque o pai não conhece o seu filho e o filho seu pai?
Porque o pai e o filho não o querem?
Mas… porque não?
O que se passou/passa para que seja apenas,
(ou quase sempre apenas)
no Dia do Pai que o pai tenta
dar e receber atenção ao filho
e o filho uma atenção especial ao pai?
Porque não serem Verdadeiro Pai e Filho todos os dias?

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