Anciã
(Foto de Serenidade)
Voo ao sabor do vento,
voo, permanecendo estática no tempo,
sinto o sabor da brisa que me acaricia o limbo,
que me afaga como uma mãe ao seu filho.
Sinto-te!
No calor dos raios de sol que acalentam a minha pele clara,
nos campos de trigo que o tempo mudara.
Foram colheitas abundantes de afectos,
condimentadas com carícias e o teu abraço terno.
Sinto a tua falta! Sinto-te ao meu lado!
Neste mar tempestuoso em mudança
entraste na minha carruagem
para me dares coragem.
Impulsionas o andamento nos dias cinzentos,
acompanhas a rápida corrida nos dias de alegria,
és o ar que respiro, o alimento que saboreio,
és a energia vital que premeio.
Às vezes sou cavalo selvagem,
sem nome, nem dono,
lusitana, rebelde,
contrario o meu fado neste amorfo Outono.
voo, permanecendo estática no tempo,
sinto o sabor da brisa que me acaricia o limbo,
que me afaga como uma mãe ao seu filho.
Sinto-te!
No calor dos raios de sol que acalentam a minha pele clara,
nos campos de trigo que o tempo mudara.
Foram colheitas abundantes de afectos,
condimentadas com carícias e o teu abraço terno.
Sinto a tua falta! Sinto-te ao meu lado!
Neste mar tempestuoso em mudança
entraste na minha carruagem
para me dares coragem.
Impulsionas o andamento nos dias cinzentos,
acompanhas a rápida corrida nos dias de alegria,
és o ar que respiro, o alimento que saboreio,
és a energia vital que premeio.
Às vezes sou cavalo selvagem,
sem nome, nem dono,
lusitana, rebelde,
contrario o meu fado neste amorfo Outono.
Qual o meu fado?
Um Inverno que teima em não terminar,
como rios que fluem na desordem do caminhar?!
Um Outono em constante renovação,
sem nunca ver o florescer do amor no outro coração?!
Há uma necessidade imensurável de manifestar a criatividade,
em todos e qualquer dia, mês ou estação do ano!
Será que a Primavera trará renovação,
no marasmo tempestuoso, deste humilde coração?!
Terás um prognóstico de bem-aventurança,
minha anciã, que me acompanhas desde criança?!
Serei bem-fadada com um Verão de colheita proveitosa,
um fado que se reinventa formoso?!
Um Inverno que teima em não terminar,
como rios que fluem na desordem do caminhar?!
Um Outono em constante renovação,
sem nunca ver o florescer do amor no outro coração?!
Há uma necessidade imensurável de manifestar a criatividade,
em todos e qualquer dia, mês ou estação do ano!
Será que a Primavera trará renovação,
no marasmo tempestuoso, deste humilde coração?!
Terás um prognóstico de bem-aventurança,
minha anciã, que me acompanhas desde criança?!
Serei bem-fadada com um Verão de colheita proveitosa,
um fado que se reinventa formoso?!
"Os dois maiores erros de uma estratégia são: agir antes da hora e deixar que a oportunidade passe ao largo."
in Crónica - Aceitando os desafios
2 Comments:
sentir a falta de quem se sente ao lado... um outono num misto de verão e inverno! estranho andam os tempos....
beijinhos
claro que quem partiu se mantém sempre conosco... se era e é esso o seu e nosso desejo, é uma companhia eterna, permanente, que se sente em cada passo que vamos dando, mesmo nos mais simples!
familiares no hóquei??? será que conheço??? diz lá quem são...
beijinhos
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