Serenidade

Sensibilidade...

27 setembro 2007

Rendida aos teus encantos...

(Foto de Serenidade)

Perfeita és, com teus suspeitos percursos,
Percorrem o corpo delgado, estiolado,
Na certeza de alcançar a primorosa fragrância
Se deleitar nos braços amados, sua ânsia.

Rosa, branca, amarela, vermelha paixão
Alegras o mais cândido sofrido coração,
Pintas nos rostos o sorriso do teu olhar
No lado esquerdo a pulsação perdurar.

Na tua tez o toque de fina seda aveludada
Aromático teu sentir na força do Amor
Elegância no querer ser apreciada com louvor.

Rosa vermelha paixão, branca purificação,
Teus espinhos a pronúncia de bem-querer
Nas encruzilhadas da vida, em ti me perder.







"A experiência que temos corresponde a um mundo tridimensional,
mas não vivemos realmente num mundo deste tipo.
A Realidade Final é muito mais complexa
do que alguma vez imaginaste."

Neale Donald Walsh


23 setembro 2007

Cativa...

(Foto de Serenidade)

Na vida te vi, te encontrei, te senti.
em mim te possuir, nada mais pedir,
a não ser tua constante presença,
falta de visão minha, é a tua ausência.

Na vida te encontrei, de mim me perdi,
quis ter-te meu, sem arruinar o Ser, teu.
Eu tua, na vacuidade de meu ser, sem ti,
cegueira do coração que um dia ocorreu.

Na vida te quis, minh’alma, a medo, se abriu,
o lado esquerdo protestava teu império,
teu ânimo voava para lá do meu norte,
meu sorriso abria na estrada do mistério.

Na vida te encontrar, te ver, te sentir,
tirar-te de meu cego e doido juízo,
me perder em abraços meigos, carinhos,
não seres meu e no coração te enraízo.

Na vida te encontrar, te querer, te amar,
sem que meu sejas e na liberdade estejas
sem te prender a mim, eu presa a ti,
ter-te como que para sempre meu sejas.


"A maior parte de nós está encerrado na sua própria armadura."

Robert Fisher

19 setembro 2007

Ofereço-te...


(Foto de Serenidade)


Ofereço-te o luar.
Oferto aos céus o parco tesouro,
meu lado esquerdo de ouro.
Ofereço-te meu coração.
de mais fina seda, vermelho paixão.
Pérola de graciosa ostra.
Flor fina, delicada.
Ofereço-te, mEu, luar.
Lua cheia de encantos,
navega perdida na noite,
sorri luzidia na claridade,
almeja a Luz do teu olhar,
na escuridão não pernoitar.
Noite ou dia te sorrir,
nunca deixar de te sentir.
Luar sereno.
Dia ameno.
Ofereço-te mEu luar,
A noite no dia transmutar,
no teu sorriso navegar,
me perder em teus braços,
não mais me encontrar.
Ofereço-te… Eu, luar,
muito mais te encantar.
Ofereço-te mEu sorrir.
Quero-te sentir.
Ofereço-te…







"Haveis confundido necessidade com AMOR?"

Robert Fisher






Fui indicada por Menina do Rio, do blog Recanto da alma, com o meu poema “Monólogos" foi indicado para o'PRÉMIO CANETA DE OURO - POESIA 'IN BLOG' 2007",idealizado por ANDRÉ L. SOARES (Gritos Verticais) e RITA COSTA (Alma de Poesia); (na condição de Organizadores não participantes); que tem o intuito de eleger com votos dos próprios bloggers, o MELHOR POEMA e o MELHOR POETA de 2007, publicado na língua portuguesa.Sendo assim e dando continuidade ao concurso,fiz um tour pelos blogs que leio e transcrevo aqui asminhas 5 (cinco) indicações.Este prémio, visa o intercâmbio de ideiasdecorrentes de leituras diversificadas, estímuloà leitura, bem como uma interacção maior entre osbloggers. A participação é opcional, independentede ter ou não um texto indicado.Caso os meus indicados queiram dar continuidadeindicando outros, favor ler as regras AQUI.


MINHAS INDICAÇÕES:


Os links remetem aos blogs indicados


Impulsos – Tinta incolor
Noite de Mel - Como gostaria de saber escrever um poema de amor…
Obscuridade translúcida - Vagueio sem destino
Profeta – Navegantes de Silêncios
Tretas e letras – Agosto


17 setembro 2007

Tal a ternura da flor...

(Foto de Serenidade)

Mandado inesperado,
no meu ser aportou,
uma brisa de palavras,
que um pássaro cantou.

De galho em galho saltitando,
locuções suaves e doces,
uma ode de imensa meiguice,
hino de Sóis, Luas e cores.

Inscrições na graciosa tela
palavras de vera ternura,
tal a voz que anuncia
o momento de candura.

É ver o sorriso espelhado,
o mar sereno no anoitecer,
as gaivotas que enaltecem,
o sentir a arborescer.

Mensagem vinda dacolá,
no lado esquerdo sentido,
brisa no anoitecer brando,
quadro deveras colorido.

Vocábulos dulcíssimos,
que saem ao deus dará,
aportam no lado esquerdo,
que grato os celebrará.



"A melhor abordagem para o mal em grande escala
não é continuarmos a lembrá-l0,
mas sim renunciarmos a ele,
tão completamente dentro de nós,
que o passado seja purificado através de nós."

Deepack Chopra




13 setembro 2007

...quero Ir...


(Foto de Serenidade)


Corisco fulmina-me
aniquila meu corpo
deixa minh’alma livre
viajar no Universo
findar o controverso.
Cansaço apodera-se
cruzadas de luta imensa
lado esquerdo trespassado
pela lança da dualidade
vivida na materialidade.
Quero ir
não quero ficar
fazer o que não quero
lacerar o sincero.
Cansaço apodera-se
perdoa-Me por querer ir
mas a dor excede
a força cede.
Alma alva grita de dor
coração preto e branco, bicolor.
Quero ir
não quero ficar…
a dor apodera-se
só quer Amar,
felicitar,
a maravilha do Cosmos
na eternidade perdurar.
"O certo e o errado são apenas construções mentais"
Deepak Chopra
"Evita os elogios, ó Devoto. Os elogios conduzem à auto-ilusão.
Teu corpo não é o Eu; teu Eu é em si sem corpo e
não o afecta nem elogios nem censuras."
H. P. Blavatsky

Agarra minha mão


(Foto de Serenidade)


Agarra minha mão
vem viajar no Universo
voar nas asas dos anjos
construir nosso verso.

Nossas mãos entrelaçadas
sorriem na ligação desejada
nas nuvens o aperto
das lágrimas abençoadas.

Agarra minha mão
arremessa as dores
vem construir a noite
um luar de mil cores.

Mãos unidas o prelúdio
do Homem em exultação
a Terra e o Céu atentos
às palavras do coração.

Agarra minha mão
cantemos a canção
sente o meu sorriso
a ode de meu coração.




"Para perceberes verdadeiramente a Realidade última
tens de estar fora da tua mente."

Neale Donald Walsh

11 setembro 2007

Farol apagado

(Foto de Serenidade)

Ah vida,
que pretendes destas encruzilhadas
dos cruzamentos vadios,
atalhos imaginários,
veredas luzidias?

Ah vida,
discernimento é premente,
nesta nebulosa mente,
que em tudo vê o Sol
na ausência de um farol.
Ah vida,
deixa-me viver-te sem receios,
fazer de ti um recreio,
onde tudo seja felicidade
no meio da grande cidade.
Ah vida,
teu rio sinuoso,
por vezes doloroso,
outras, angustioso,
aspirando o amoroso…
Ah vida,
porquê tantas voltas,
tantos cruzares e reviravoltas,
se sabes qual o trilho formoso,
terno e harmonioso!
Ah vida,
compreendo-te que assim sejas,
mesmo meu ser definhado esteja,
pela angustia do Ser e não Ser,
que me dita o coração,
que pretendo em acção!


"A morte é um momento de criação"

Neale Donald Walsh

09 setembro 2007

Despertar

(Foto de Serenidade)

Prontificada mensagem
pomba branca a envia
leva consigo o louvor
não pensando na alegria.

Das almas que se tocam
na lonjura da distância
dois corpos que se sentem
dois olhares de fragrância.


A maresia dos vocábulos
duas vozes em uníssono
aformoseiam a brisa
saboreiam o dulcíssimo.

Os seis sentidos alerta
no além a visão do agora
no horizonte a esperança
que o anoitecer comemora.

Festejam os Deuses a ode
dos fluidos em correria
os embustes a exaltarem
o despertar na alquimia.




"Quanto maior for a vossa ideia de vós próprios,
maior será a vossa experiência."
Neale Donald Walsh

03 setembro 2007

Anunciada jornada

(Foto de Serenidade)

Viagem
Anunciada.
Desconhecido vadio.
Cravejado de dúvidas.
Veredas dúbias.
Solo pantanoso?
Florido?
Espinhoso?
Rebentos sadios poluídos,
outros protegidos.
Árvores frondosas
ou apenas vistosas!
O trilho há que percorrer.
Os rebentos, há que cuidar com Amor.
As árvores enraizadas, há que tratar
ver no cerne o maravilhoso Ser.
Não o corrosivo verme,
infiltrado no fruto
que sempre foi e será sadio,
somente ofuscado,
pela lagarta esfaimada.
Em cada pisada na calçada,
urgente a Consciência
de cada segundo,
do Mundo,
do pensamento,
do momento.



"Busca a flor que desabrocha durante o silêncio

que se segue à tormenta, e não antes."

Mabel Collins

01 setembro 2007

Distância sem tempo

(Foto Serenidade)

Ah tempo que me fustigas
na correria da vida
pisas sem autorização
macerando a ferida.

Ah distância que perduras
no tempo da ilusão
onde o sonho é fantasia
que adoece o coração.

Ah ausência de teu olhar
que tocas no meu sentir
a dor do teu brilho não ver
as lágrimas soltas no sorrir.

Ah intemporalidade que és
efeméride a acontecer
já não dói o anoitecer
em teu braços adormecer.

"Não há verdade, a não ser a verdade que existe dentro de ti.

Tudo o resto é apenas aquilo que te dizem."

Neale Donald Walsh

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