Cativa...
(Foto de Serenidade)
Na vida te vi, te encontrei, te senti.
em mim te possuir, nada mais pedir,
a não ser tua constante presença,
falta de visão minha, é a tua ausência.
Na vida te encontrei, de mim me perdi,
quis ter-te meu, sem arruinar o Ser, teu.
Eu tua, na vacuidade de meu ser, sem ti,
cegueira do coração que um dia ocorreu.
Na vida te quis, minh’alma, a medo, se abriu,
o lado esquerdo protestava teu império,
teu ânimo voava para lá do meu norte,
meu sorriso abria na estrada do mistério.
Na vida te encontrar, te ver, te sentir,
tirar-te de meu cego e doido juízo,
me perder em abraços meigos, carinhos,
não seres meu e no coração te enraízo.
Na vida te encontrar, te querer, te amar,
sem que meu sejas e na liberdade estejas
sem te prender a mim, eu presa a ti,
ter-te como que para sempre meu sejas.
em mim te possuir, nada mais pedir,
a não ser tua constante presença,
falta de visão minha, é a tua ausência.
Na vida te encontrei, de mim me perdi,
quis ter-te meu, sem arruinar o Ser, teu.
Eu tua, na vacuidade de meu ser, sem ti,
cegueira do coração que um dia ocorreu.
Na vida te quis, minh’alma, a medo, se abriu,
o lado esquerdo protestava teu império,
teu ânimo voava para lá do meu norte,
meu sorriso abria na estrada do mistério.
Na vida te encontrar, te ver, te sentir,
tirar-te de meu cego e doido juízo,
me perder em abraços meigos, carinhos,
não seres meu e no coração te enraízo.
Na vida te encontrar, te querer, te amar,
sem que meu sejas e na liberdade estejas
sem te prender a mim, eu presa a ti,
ter-te como que para sempre meu sejas.
"A maior parte de nós está encerrado na sua própria armadura."
Robert Fisher
21 Comments:
Não está a ser fácil...
O poema, está,como sempre, muito bom e bem estruturado.
Será que estarmos sempre a despertar a nossa dor nos ajuda a ultrapassá-la, a esquece-la?
Conheço as muralhas... E a poesia...
Carla adorei a tua foto e a escolha do poema.
Lindíssimo!!!!!!!!
Beijinhos menina.
Fernandinha
Carla adorei a tua foto e a escolha do poema.
Lindíssimo!!!!!!!!
Beijinhos menina.
Fernandinha
É assim amar.
Porquê? Não sei!
Sei que não devo ter medo!
E não, não tenho medo de dar-me!
Mas o amor é troca, partilha.
E eu não vou ter medo de amar,
nem de ser ou não ser amado!
Vou estar preparado...
Não sei se vou receber...
Mas...é assim...amar!
Tudo simples e transparente, o sentir e deixar transparecer o que em ti vai, nas palavras bonitas que nos ofereces.....a vida é assim a tua poesia também....Sorriso grande para ti
Ser ou não ser, eis a questão
Trevo ou daninha ,erva na mão
Anda , vem ver a minha plantação
Depois me dizes se gostas ou não
Aperto de mão
Um querer mais do que bem-querer.
Um querer sem amarras , sem sentimento de posse.
Beijito.
Quero-te cativa...
Um beijo e um mimo
Amar o outro sem o privar da sua liberdade!Nem nos privarmos da nossa!***
Que o teu querer te leve a encontrar o que realmente tanto anseias.
Gostei da perspectiva da foto.
Abraço.
Que bela muralha...
Muitas saudades
M.
Amar pode ser sinónimo de prender sem se ter a sensação de se estar preso...é deixar fluir de acordo com os sentimentos, as vontades mútuas...interessa encontrar e não ter medo de arriscar.
Beijinhos da Teia.
Amar já é ser livre.
Amar e deixar ser livre é saber navegar no mar do amor.
Um beijo.
Gostei muito da forma sentida com que a ausência e as suas diferentes formas de existência são expostas entre palavras musicais, que constroem a melodia do querer...:)
Belo o teu poema,
Fica um beijinho,
Cá para mim deves abrir as portas dessa muralha onde estás cativa e te libertares...
Fica bem
bjs
Abrir as portas das muraçhas e deixa-te seguir nos teus passos ao sabor da liberdade.
bjs Zita
Cativada me sinto quando te leio.
Miga, na verdade após algum tempo de ausência resolvi regressar.
Hoje deixaste-me um comentário estrondoso no meu anterior blog e, só para que não te percas de mim, deixo-te o meu novo endereço
http://quase-memorias.blogspot.com
Bjinhos
Viva o amor!
Feliz de quem ama!
Feliz de quem é amado!
Beijo
Sim, na própria armadura, mas só quando nos apercebemos disso é que ela toma os contornos de rigidez que a caracteriza...
E, é aí que devemos nos libertar dela, não?!
Enquanto não o percebemos não custa tanto carrega-la mas depois de a vermos, a dor é insuportável, pelo menos comigo costuma ser assim...
Contigo, só tu é que sabes...
Beijinhos :)
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