Serenidade

Sensibilidade...

21 março 2007

O rio e o (a)mar ... a companhia


(Foto de Serenidade)


O rio corre-me nas veias
flúi apressado até ti
meu mar que tanto anseio
sentir-me aconchegada em ti.
Vivo para ti
por mais que diga que não
o sentir mais que muito,
aprisionada a emoção.
Corre o rio desde a nascente
o meu riacho eclode
nos olhos inflamados
de procurar minha ode.
Em ti me encontro
por ti vivo
o lado esquerdo dói
sem ti desmotivo.
Na foz o encontro ansiado
entre o querer e o sentir
procura-se a abundância
nos braços a ressurgir.
Quero deixar-te ir
se não quiseres estar
pesa a vida sem ti
não te desejo aprisionar.
Veleiro que vagueia sem rumo
desnorteado no seu norte
leva-o a leveza da bruma
sem temor da libertadora morte.
Do lado de lá nos fundimos
mescla de águas brilhantes
na confluência o encontro
de almas em lavas exultantes.
Fluidos se incorporam
amálgama de rio e mar
a seiva do meu sentir
cavalgando pro teu (a)mar.

21 Comments:

At 21/3/07 01:18, Blogger poca said...

sim a primavera chegou... férias da páscoa à vistaaaaaaaa!!!
e depois só mais um bocadinho e é vê-la de pé descalço em direcção ao mar... sim, sorrio.
beijinho grande

 
At 21/3/07 08:24, Anonymous Anónimo said...

Bom dia amiga,
Com profundidade beleza e sentido, eis a poesia vinda de dentro na sistemática procura do sonho na esperança de encontro com a felicidade que mereces e um dia virá.
Soberbo.....muitos parabéns, Um sorriso muito grande para ti.

 
At 21/3/07 09:52, Blogger Branca said...

Identifico-me com o teu poema...

O correr contínuo da água,
do rio para o mar
faz-me sonhar,
faz-me querer viver da mesma forma,
faz-me fluir continuamente pela vida,
até que um dia encontre o grandiosa mar...
Por vezes atraco em alguns portos, cansada ou deslumbrada,
mas depois lá volto a navegar
e tudo pela existência do mar...

Comigo é +/- assim...

Beijinhos!

 
At 21/3/07 11:19, Blogger Naneninonu said...

Serenidade,
A procura do sonho é contínua,
O que vislumbra o dia de amanhã
Só o saberemos no momento,
Mas se dedicares tanto do teu apreço a tudo o que fazes, encontrarás cedo a resposta para o que desejas e deixará de doer o lado esquerdo :) Beijinho
Lúcia

 
At 21/3/07 14:57, Blogger Narcisus said...

Muito bonito. Transmites muitas e fortes emoções. Gostei.

 
At 21/3/07 15:21, Blogger Alê Quites said...

Uma bela paisagem, ótima companhia e muitos desejos.

Belas palavras. Beijos*

 
At 21/3/07 15:37, Blogger Plum said...

Excelente!*

 
At 21/3/07 18:15, Anonymous Anónimo said...

Olá
Simplesmente lindo.....:)
sereia

 
At 21/3/07 18:15, Anonymous Anónimo said...

Olá
Simplesmente lindo.....:)
sereia

 
At 21/3/07 18:54, Blogger Papoila said...

Olá!
Hoje é Dia Mundial da Poesia, Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, Dia Mundial da Árvore e da Floresta e a Primavera começou aos 7 minutos de 21 de Março no hemisfério Norte…

Procuro as melhores palavras para escrever…
Apanho uma… escapa-se-me … foge…
escolho outra… nem sempre permanece...
Procuro bons sentimentos… boas sensações…
amor… paixão… segredos...
E pelo caminho vou encontrando
muito mais do que procuro...
Encontro por vezes o que não imagino…
Para atingir o que procuro
hei-de encontrar o necessário
entre as melhores palavras
para poder dizer-vos
o que vos devo…

A Papoila festeja 20000 visitas e um ano de blogosfera e tu contribuíste para tal. Bem-Hajas!
Beijo

 
At 21/3/07 19:10, Blogger Fernanda said...

Ternura e muito amor...
a primavera é isso mesmo.

Sol... flores... cânticos...

Bjs

 
At 21/3/07 21:20, Blogger Débora Azevedo said...

Tenho um desafio par ti por isso ve se apareces... bjocas grandes

 
At 21/3/07 21:51, Anonymous Anónimo said...

Costuma-se dizer que a vida corre como um rio não é?

Aqui pode-se ver qeu tudo o que ela engloba corre com a força de um rio, de uma mar...

1 beijo

Bonito poema!

=^.^= tarina

 
At 21/3/07 22:31, Blogger Espaços abertos.. said...

Simplesmente espectacular, que esse rio nunca deixe de fluir que mantenha sempre a sua força.

Beijinhos Zita

 
At 21/3/07 23:25, Blogger MiaHari said...

Olá serenidade,

Bem hajas pela tua presença no meu canto.
Um canto muito maroto, que a mim tem pregado várias partidas! Só que não desisto, e os meus amigos da blogosfera para isso muito têm contribuido. As dificuldades subsistem quanto às minhas tentativas de comentar nos vossos espaços, só tenho conseguido comentar nos espaços daqueles que me visitam e, mesmo assim, não todos... mas, acredito que ainda tudo voltará ao normal, eu vou insistindo...
Ainda bem que gostaste do que escrevi, Todas estas imagens criadas pelo meu texto existiram e permanecem no coração.

A tua poesia, cujas personagens tu e o mar, é linda! Isto para já não falar dos anteriores posts que visitei sem ter podido pronunciar-me.
Bem hajas pela tua presença sempre amiga.
xi-coração

 
At 22/3/07 00:00, Blogger [[cleo]] said...

Olá Serenidade!

Os teus poemas são o reflexo de toda a tua sensibilidade.
Este é um rio de sentimento que desagua num (a)mar sem fim!...

Um beijinho soprado

 
At 22/3/07 07:31, Blogger Elsa Sequeira said...

Linda!!!

está lindo!!!

beijos primaveris pa ti

Bj

 
At 22/3/07 13:18, Blogger filipelamas said...

Embora longe do mar, do rio, da água, senti-me, ao ler o teu poema, imerso nesse elemento. Não é fácil conseguir fazer passar estas emoções, mas já nos tens habituado a isso!

 
At 22/3/07 14:15, Anonymous Anónimo said...

Tudo os rios nos levam por viagens inimaginaveis... este teu rio de palavras também!

 
At 22/3/07 22:12, Blogger Luna said...

Não sei o que se passa contigo, mas é muito bom com toda a certeza, de há uns tempos para ca a tua poesia é tão entensa tão "poetica"
beijinhos

 
At 22/3/07 23:52, Blogger Isabel José António said...

Querida Amiga Carla,

Corre-me nas veias o rio
Das águas de sangue e vida
Páro e penso! E logo sorrio
A força desta vida sentida

Abraço tudo e todos os seres
Que encontro neste caminho
Abro-te os olhos para veres
Todo o amor e este carinho

São meus irmãos, da Mãe Terra
Como eu pequenas partículas
Deste Todo que Tudo encerra
Como um colar de gotículas

E o fio que a todas trespassa
Gotas de plena vida e de morte
É uma fina corrente que passa
Para sempre nos apontar o Norte

Àh, Vida que és toda inteira!
Se de ambos os lados és perene
De que lado és mais verdadeira
Quando marcas o PRESENTE solene?


Muitos parabéns pela sua poesia.
Aceite este meu poema em troca.

Um grande abraço

José António

 

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