Serenidade

Sensibilidade...

30 junho 2006

Cansada? Eu??


O cansaço acumula-se e… apesar de tudo quero continuar, quero viver intensamente todos os momentos que se proporcionam mesmo que para isso quase não descanse… mas, também, já não sinto necessidade de dormir, nem o cansaço físico se faz sentir, no entanto… dou por mim a viver tendo momentos de alienação, tendo lapsos em que vivo sem viver, sento sem sentir, mutilo-me sem notar… O que ando a fazer comigo?! Amanhã será um recomeço, à paz, à serenidade, à atenção para com a minha pessoa… Por enquanto, hoje ainda há que viver intensamente.

Bela Natureza


A simples, bela e radiante natureza
sempre fez e continua a iluminar o meu rosto,
a minha alma de prazer, de bem-estar, de paz.
Um rio que corre para a foz,
as margens invadidas de vegetação rasteira ou nem tanto
que tocam as águas como se as estivessem a beijar;
a água que parece acariciar toda a vegetação;
o Sol dando calor, energia, alimento…
E as vinhas?
Todas alinhadas, de um verde reluzente,
a seiva correndo harmoniosamente tal como o rio que as acompanha…
alimenta cada vago, ainda pequeno,
que em breve estará apto a ganhar cor
e depois se transformar no líquido dos deuses…
É assim… o Douro.

O final de uma Viagem aproxima-se...


“Mas a verdade e que não sinto vontade que chegue o fim do serviço na escola ao contrário de todos” dizia eu um destes dias a um amigo. Pura verdade.
As viagens diárias até Alpendorada têm sido vividas intensamente.
Delicio-me com a paisagem de todos os locais por onde passo, como um menino a quem deram um rebuçado e ele come-o como se nunca tivesse experimentado nada igual. Absorvo todas as cores das diferentes árvores, rochas, montanhas, água do rio Douro, como se de uma esponja seca se tratasse. Faço automaticamente e guardo no disco rígido todas as curvas da nacional 108. E… chego à escola… feliz porque cheguei, triste porque terei que partir… Tal como a água do rio tem a sua nascente, segue o seu percurso e funde-se com as águas do oceano na foz, também uma água salgada decidiu iniciar um percurso desde a nascente dos meus olhos, percorreu minha face e fundiu-se com o Universo ao evaporar-se.

27 junho 2006

Ilusões

O Homem vive de ilusões, quando deveria viver o momento, sem esperar em demasia e sem perder a esperança.
Mas… as ilusões também são importantes… para que a vida não pareça tão enfadonha, para dar um pouco mais de colorido ao dia, para que ao acordar se olhe para um dia chuvoso e se veja o Sol brilhar, para que o frio passe despercebido e o calor permaneça no seu corpo, na sua alma e no seu coração.
À parte as ilusões, o Homem deve sempre ter Esperança naquilo que deseja, naquilo que acredita, que gostaria de vivênciar, que gostaria de ter como a sua realidade e … o mais importante, lutar para que isso se torne realidade.

26 junho 2006

Simplicidade!


Simples como uma flor,
perdida no meio de um bosque.
Doce como a seiva,
que percorre o tronco das simples, mas robustas, árvores.
Alegra-se com simples gestos,
como um pequenino raio de luz que consegue, a custo, passar as densas nuvens de Inverno.
Frágil como um rebento
que desvanece, assim que um pequeno gesto,
uma pequena atitude,
é contrária a tudo o que esperava,
a tudo o que pensava,
a todas as suas expectativas!
Mas … é assim a Vida… no bonito e azul, planeta Terra!

25 junho 2006


A semana passou…
Mas… não me importava de vivenciar uma outra tão intensa como esta!
Uma semana de trabalho árduo. Onde pude privar com miúdos e graúdos, uns já conhecidos outros nem tanto, mas todos eles deixaram marcas. Uns pelo carinho demonstrado sem me conhecerem, outros pelo carinho que dei, outros pelo respeito que senti pelo facto de admirar o seu trabalho, etc.
Uma semana de muito trabalho, mas também de muito divertimento.
Fazer actividades com alunos, meus ou não, é sempre motivo de alegria. A alegria contagiante destas idades faz com que nos esqueçamos dos nossos pequeninos problemas, das nossas tarefas não tão urgentes (mas que são necessárias levar a cabo) e vivamos o momento presente, tal como eles, as crianças. Assim deveria ser a vida do adulto: viver o momento presente sem se preocupar em demasia com o futuro e esquecendo de vez o passado (sem esquecer de interiorizar as lições, claro). É assim que as crianças vivem e…reparem com são alegres e bem-dispostas! Posso dizer que esta semana vivi o momento presente, bebi todos os minutos, todos os segundos sem pensar em demasia das preocupações! E … foi tão saboroso e não me embriaguei!
Nesta semana ainda houve tempo para privar com colegas e amigos. Actividades desenvolvidas exclusivamente para nós permitiu que privássemos, que a cumplicidade aumentasse, uma vez que em qualquer jogo é fundamental que a cumplicidade exista, para que a equipa chegue onde lhe é possível e também para que exista “fair-play”. Até na dança, nos deixamos embalar, ou melhor arrastar (o cansaço já era tanto!) esquecendo se estávamos ou não a fazer boa figura, apenas nos deixamos levar pelo som da música e pelos passos que a professora explicava com muita paciência!
No último dia a despedida, sexta-feira, festa de encerramento de mais um ano lectivo, para o 3º ciclo.
Dia intenso de emoções. De despedidas! Sim, afinal nem todos sabiam que já não ficaria mais a leccionar naquela escola, eram fotos, dedicatórias que esqueço de resumir e faço “testamentos”, beijos e … um até sempre! Foi o ultimo dia em que vi praticamente todos os meus alunos actuais e do ano transacto. Fui muito feliz nesta escola. Fiz o meu trabalho da melhor forma possível, e a melhor de todas as retribuições é, sem dúvida, o carinho, o bem-querer de todos aqueles que são mais importantes, os alunos.
À noite ainda tive a oportunidade de ver mais alguns e em situações bem engraçadas, uma vez que nunca imaginaria certos alunos a participar em marchas de S. João, como foi o caso. Foi muito giro vê-los como se de mulheres e homens crescidos se tratassem, a marchar não permitindo que a sua marcha ficasse menos rica sem a sua presença, representavam orgulhosamente a sua localidade.
Pois, é que decidi passar o S. João com os amigos da escola em Alpendorada. Foi uma noite agradável, a começar por alguns colegas que têm o dom de fazer rir os outros e de animar qualquer situação, mesmo quando sentimos que estamos a ir embora e que dificilmente voltaremos a estar com todos eles.
Mas a semana não terminou por aqui…sábado foi dia de participar numa cerimónia, um casamento. Para além da cerimónia religiosa em que o pároco repetia vezes sem conta a mesma coisa, tudo foi muito agradável em todos os aspectos: convívio com familiares, rever pessoas que apenas vemos em situações muitos especiais e conhecer outras. Para mim o mais agradável de tudo, para além do enlace de duas pessoas muito queridas, foi o facto de poder dançar, dancei, dancei e dancei… gosto muito e pelos vistos fiz com que alguém recordasse os seus tempos de juventude, minha avó que disse “Tenho muito orgulho em ti, és um bom pé de dança como eu era em nova!”
À noite, quando cheguei a casa, quase não conseguia andar, os pés doíam bastante e o corpo pedia descanso. Foi uma semana muito intensa, mas muito agradável… que venham mais que o corpo aguenta! Como diz o provérbio popular “Quem anda por gosto não cansa!”

22 junho 2006


Palavras ditas,
Palavras ditas mas não sentidas.
Palavras omitidas.
Palavras que deveriam ser ditas.
Palavras são formas de expressar o que se sente.
Palavras limitam a expressão do que sente.
Palavras omitidas limitam a expressão do que se sente, omitindo o que se quer dizer…
Palavras impõem, de certa forma, limites ao que se sente, ao que se pensa sentir.
Palavras nunca permitem a expressão mais profunda de tudo o que se quer dizer, a expressão mais profunda dos sentimentos.
Não há palavras para a expressão do maior de todos os sentimentos: AMOR!

21 junho 2006

Vento!!


O vento soprou, de uma forma agradavelmente envolvente e quente.
Mas… Desarrumou.
Desarrumou o que, aparentemente estava no seu devido lugar, estava sólido, o que, aparentemente não tinha motivos para baloiçar.
É hora das arrumações.
Por onde começar?!
Um dilema aparentemente sem razão de existir.
Mas o vento continua a fazer das suas, continua a actuar sem se fazer sentir.
É melhor deixá-lo. Deixar que faça o que quer e o que tem a fazer.
Depois, quando deixar que tudo se apazigúe, então sim, fazem-se as devidas arrumações.
E… certamente tudo ficará mais agradável à vista e…ao….

20 junho 2006

Ai Vida, vida!!

Incrível!
De um momento para o outro, a forma de estar na Vida pode sofrer alterações bruscas.
Os alicerces de uma difícil construção sólida, de repente abanam, acho que me esqueci da construção anti-sismica. Foi como um abalo sísmico que afectou a minha vida, não negativamente, mas que está a fazer com que, o que pensava ter ultrapassado, inseguranças, medos, voltem. Talvez para eu lutar e ultrapassá-los, mas… não sei o que fazer, ou melhor nada (acho eu) tenho a fazer, tenho que é que me deixar guiar pelas futuras ocorrências…
O problema, ou não, é que não me consigo expressar! Sempre foi e será um obstáculo a ultrapassar: não digo, não exprimo determinados sentimentos! Medo? Sem dúvida, este está sempre presente, esteve e espero conseguir ultrapassá-lo para não ter que dizer: sempre estará. Falo de um medo especifico e não o medo que nos protege por exemplo de um ladrão, ou de um animal feroz! Este é um medo que nos protege!
Acho que a vida me está a mostrar que o medo de expressar os meus sentimentos mais íntimos, aqueles que temos medo de expressar, porque mais tarde podemo-nos arrepender ou magoar-nos ou magoar alguém; é um dos leões que está adormecido e que agora acordou feroz e eu terei que o domar, caso contrário, continuará a dominar a minha vida e continuarei submissa!
Mas como poderei fazê-lo?
Acho que o tempo me dará a resposta.
Assim o espero.

17 junho 2006



Todo o ser humano deseja viver uma bonita “História de Amor”, daquelas que muitas vezes vemos nos filmes, em que aparece um príncipe num cavalo branco e… é Amor á primeira vista…
Mas … gostaria de partilhar convosco o que alguém, bem mais experiente do que eu, me disse há algum tempo atrás, por dizer frequentemente que me sentia só, que me sentia carente, que ninguém me amava, etc…
“Enquanto amares por carência, enquanto não te amares a ti própria e procurares que o outro te ame para te sentires amada irás sempre ter relações frustradas, sem sucesso…”
Esta frase foi um “abanão”. Foi uma chamada à razão. Admito que é pura verdade. Posso dizer que a partir daí, depois de reflectir muito, procurei e procuro não Amar por carência. Nessa altura reflecti sobre uma relação anterior e admito que não terá dado certo, nem daria, precisamente porque estava a amar por carência, estava a dar esperando receber na mesma medida e cada um dá o que quer, ninguém pode obrigar ninguém a dar nada, muito menos sentimentos.
O que acho que devemos fazer é procurar gostar mais de nós próprios, o que passa por fazer o que realmente queremos e não o que achamos que fica bem fazer, que o outro gostaria que fizéssemos! O outro gostará de nós tal como somos, porque todos nós somos bonitos (em todos os aspectos e não apenas exterior, que até nem é o mais importante).
Acho que devemos deixar de pensar que se somos importantes para alguém é porque realmente somos interessantes, boas pessoas, etc. porque todos nós somos bons em tudo, precisamos é de deixarmo-nos guiar pelo Amor que temos em nós e por nós. E toda a nossa beleza interior transparecerá.
Falar de Amor é tão complicado!!
Uns explicitamente, outros inconscientemente, mas todos desejamos viver um bonita história de amor.
Eu também, não sou excepção!

15 junho 2006

Nota!


Emociono-me sempre que volto a ler os meus próprios textos!
Porque será?
Uma coisa é certa, quando os escrevo estão a ser sentidos!

14 junho 2006

Ela bate á porta e, num momento de distracção, deixo-a entrar.
Não que queira. Mas… como quase sempre… limito-me a deixar que a vida me conduza em vez de conduzir a vida.
Somos nós que fazemos as coisas acontecerem. Não há coincidências, nem acasos que sejam completamente independentes de nós. Tudo o que temos, ou deixamos de ter, é inteiramente da nossa responsabilidade. Só que o ser Humano procura sempre desculpa-se alegando que é o acaso, que não teve culpa porque há coisas que não são controladas por nós, que foi uma triste coincidência…ou feliz (depende do contexto)…
Mas tudo o que temos ou deixamos de ter é da nossa inteira responsabilidade. Poderemos não identificar imediatamente o que nos leva a viver determinada situação, a passar por determinados problemas, mas há sempre, consciente ou inconscientemente, uma razão para tal. Poderá até nem ser uma razão de agora, de um passado próximo, poderá ser de um passado longínquo.
O grande problema está em, primeiro identificar o que nos leva, vezes sem contar, a viver determinadas situações que nos desagradam e, em segundo lugar, conseguir dissolver essas razões. Não se trata de esquecê-las, isso não resolve, é fundamental resolvê-las pela raiz. Por exemplo, se o problema está em perdoar alguém, não adianta de nada dizer que já perdoamos! Porque ao Universo (Deus, Jesus, Moisés, etc.) não se pode enganar. Ele apercebe-se se é de coração, e se é de coração então começamos a fazer coisas que demonstram isso mesmo. E…logo de seguida os nossos problemas, condicionados por essa razão, desaparecem sem mais nem porquê.
É um processo tão complicado!
Há pessoas que nem querem pensar nisso. Alegam que não vale a pena pensar nas razões de determinadas situações. Que é tudo muito complicado. E… o que é que acontece? Essas pessoas estão constantemente a vivenciar situações que têm todas uma base comum e que resulta do facto de não querem pensar no que as impele a essas situações. Têm medo? De quê? De descobrir algo que as desagrada? Mas, o que é que poderá desagradar mais do que vivenciar sempre as mesmas situações, ou parecidas? Não gostam de olhar para si próprias? Porquê? Porque terão medo de se conhecer melhor?
Todos temos coisas que esquecemos, propositadamente, para, supostamente, não sofrermos! Mas se isso está indirectamente a fazer-nos sofrer porque não chamá-las ao consciente!
O grande dilema de sempre:

Quais são essas coisas? (cada um terá as suas!)
Como dissolvê-las??

Tristeza… não é!
Melancolia… também não!
Solidão? Talvez!
Medo? Sim! Mas de nada material ou espiritual! Mas antes da solidão.
Insegurança? Sim, sem dúvida que sim.
A insegurança por achar que não sou capaz,
faz com que sinta medo
que o sentimento de solidão intenso volte,
o que leva à tristeza quando não há ninguém à volta.

(Ups, como diz um amigo, também eu já estou a divagar!)

12 junho 2006

Reiki - mais informações

Para mais informações sobre Reiki e cursos de Reiki consultem os sites: www.desperta.com ou www.reiki.pt.
Já agora o mestre estará no Porto no dia 22 de Julho a desenvolver o curso Reiki 1.

11 junho 2006

REIKI

Mas O QUE É O REIKI?
Reiki é a antiga arte Tibetana de canalizar Energia Vital pela imposição das mãos. É um método de cura natural extremamente eficaz na reposição do equilíbrio energético. A palavra japonesa “Reiki” poderá ser traduzida por “Energia Vital do Universo” ou “Força da Energia Vital do Universo”. Apesar de o Reiki ser de origem espiritual não é uma religião, não tem conotação religiosa, não tem dogmas, não precisa de fé ou crença para ser eficaz.

AQUEM É DIRIGIDO? O Reiki é dirigido a todos os seres (independentemente da idade, raça ou religião), incluindo crianças, animais e plantas.

EFEITOS NO ORGANISMO:
Aumenta a Energia Vital; combate e reduz o stress, depressões e outras; reequilibra as Energias; desenvolve a intuição e a criatividade; desperta a consciência; liberta as emoções; dissolve a causa das doenças; reforça os resultados de outros tratamentos, reduzindo os efeitos negativos paralelos e encurtando o tempo de cura.

Alguma dúvida? É só perguntar?

O meu percurso no Reiki

Já ouviram falar de Reiki?
Quem convive comigo tem ouvido, cada vez com mais frequência, este termo sem saber muito bem do que se trata. Pois bem vou falar-vos um pouco sobre o Reiki.
Em primeiro lugar vou contar sucintamente como tem sido o meu recente percurso. Tal como muita gente, antes da minha iniciação pouco ou nada ouvia falar de Reiki. O meu interesse despertou sem saber muito bem porquê, mas ainda bem que aconteceu!
No dia 9 de Outubro de 2005, fiz o Reiki nível 1. Aprendi o que era, a quem era dirigido, seus efeitos no organismo, técnicas para colocar em prática em mim e nos outros (que pedirem, caso contrário não funciona), etc.
No dia 14 de Maio de 2006, fiz o curso de Reiki nível 2. E… posso dizer que adorei.
Entre cada um dos níveis deve haver um intervalo de tempo suficiente (mínimo de 3 meses) para treinar e por em pratica as técnicas e desenvolvermo-nos. Quando fiz o Reiki 1, confesso que fiquei um pouco desiludida. A minha evolução foi lenta, talvez porque estivesse bastante bloqueada, mas nunca desisti e praticava diariamente. Tal como diz o mestre e com toda a razão: “Não vale a pena ler muito sobre o Reiki, o importante é praticar muito.”. Quando fiz o nível 2, foi diferente, senti muito mais a energia, e sinto-a cada vez mais, a cada dia de pratica que passa parece que a minha sensibilidade ao fluxo energético é cada vez maior. Podem acreditar que até me tenho emocionado! Só um exemplo, um destes dias estava com o telemóvel na mão e senti comichão olhei para ele e, passado uns segundos, recebi um sms (é que o meu telemóvel não dá sinal de recepção de sms!). Mas este é um exemplo de um fluxo forte de energias e nada benéficas. Mas outros exemplos poderia citar.
Ontem, dia 10 de Junho de 2006, fiz o Reiki Aplicado 1. Neste não aprendemos técnicas específicas para podermos aplicar a nós próprios. Foi um dia muito intenso, desde o levantar cedo, uma vez que foi em Lisboa, até ás diversas emoções e sensações experimentadas, muitas delas nada agradáveis, mas que estavam em mim e, por isso torna-se necessário libertá-las de vez, para que deixem de condicionar a minha vida. Como sabem todas as emoções desagradáveis e a dor é o contrário do que é a Vida, que é Amor, Paz, Felicidade, bem-estar geral e relacionamentos (amizades, familiares, etc,) saudáveis.

Mas O QUE É O REIKI?

Aniversário

Sexta-feira, dia 9 de Junho, um dia especial para mim e outros quantos que tal como eu celebram o aniversário neste dia. Este ano lectivo fiquei a saber de duas pessoas (mais novas) que também o celebram neste dia. Uma conheço, trata-se de uma bela e jovem donzela; a outra não, mas…
Foi um dia muito agradável.
Na escola recebi o carinho de muitos dos meus alunos que tinham conhecimento e, os que não sabiam, ficaram a saber. Cantaram-me os parabéns e sem saberem alguns deram-me uma das melhores prendas que poderia receber: evidenciaram que gostaram da minha prestação como professora a nível profissional e relacional e, quando souberam que não vou voltar a ser sua professora (não por querer mas por forças das circunstâncias) disseram se não poderiam fazer um abaixo-assinado para que eu e um outro professor da turma ficasse lá na escola.
À noite foi a vez de os festejar com familiares e amigos. Foi muito agradável e espero que os convidados se tenham sentido bem, uma vez que muitos não se conheciam. Por vezes senti necessidade de me desdobrar em muitas Carlas para poder fazer companhia a todos eles! Mas… acho que cumpri bem o meu papel de anfitriã. Este papel foi muitíssimo bem desempenhado com o meu afilhado Francisco, com ele sinto-me uma criança de, tal como ele, três aninhos, brincamos, corremos, fizemos a rodada, rolamos no chão, rimos muito, fiz-lhe muitas cócegas… enfim,,, senti-me uma criança. Foi tão bom! O meu afilhado Pedro, mais grandote, catorze anos, esta maior que eu, e a idade o proporciona a achar tudo isto uma seca, mas há-de entender que todos os momentos de convívio são importantes.
Depois de todos irem embora senti que todos os dias deveriam ser dias de festa!

04 junho 2006

A incerteza já não existe

A incerteza já não existe.
A esperança desapareceu e a realidade evidenciou-se mais dura do que aquilo que esperava.
Momentaneamente o muro desmoronou, a “força” e o optimismo sentido desapareceu completamente.
As lágrimas rolaram, sem admitir que era pelo que estava diante dos seus olhos.
Lágrima, não de tristeza pelo que via mas antes pelo que ia deixar de ver.
Poderia ser bem pior e ir parar ao Alentejo ou ainda pior Lisboa, mas… a tristeza e decepção apoderaram-se… mas … a vida continua e … quem sabe se isto não era realmente o que merecia… ninguém sabe o que vai acontecer daqui em diante…
Mas… as lágrimas irão voltar… em breve… muitas coisas boas vão ficar para trás! Amigos, colegas, uma viagem diária de cerca de 45km onde contemplo paisagens maravilhosas e os alunos actuais e do ano anterior, com todos eles este ano senti uma proximidade nunca experimentada!
Nunca esquecerei estes dois anos lectivos.
Foram dois anos de experiências múltiplas, umas mais positivas que outras, mas todas elas permitiram evoluir como pessoa em vários aspectos da minha vida e não apenas profissional.
A Escola E.B. 2,3 de Alpendorada ficará para sempre no meu coração.
Mas… o meu optimismo continua e… quem sabe, daqui por três anos não voltarei!
Admito que será muito, muito difícil mas … nada é impossível…

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