Serenidade

Sensibilidade...

17 maio 2012

azul


(Foto de Serenidade)

O céu azul carregou-se de cinzento negrume,
as pétalas, soltas pelo vento, exalaram o perfume,
libertaram-no nos labirintos da vida,
procuro-o! Sinto-me perdida!
Fiquei sem rumo! As pétalas seguiram o meu rasto!
Enveredaram por caminhos, deveras vezes, nefastos!
Cuidei tanto para que se nutrisse com o meu amor,
cuidei para que não sentisse falta de calor,
percorri o mundo para suprir a tua carência,
não reparei que estava na minha ausência.
Que vale percorrer as montanhas da vida,
se a avenida se vislumbra deveras comprida?!
Que vale libertar um sorriso,
se embate num local impreciso?!
Onde a ira rapidamente esmorece a alegria,
transmutando num dia sem poesia.
O céu cinzento carregou-se de um negrume atroz,
correu ao meu encontro a um passo veloz!
Refugiei-me no Teu regaço,
fiz dos Teus braços o meu espaço,
onde dois é Um,
o negrume passa a azul.


"Nunca se afaste de seus sonhos. Porque se eles forem, você continuara vivendo, mas terá deixado de existir."

Mark Twain


1 Comments:

At 22/5/12 11:35, Anonymous Anónimo said...

Às vezes e por vezes medito,
na vontades no querer,
no que foi e o que podia ter sido,
mas ideias sentidos e convicções

Por vezes sinto saudade do tempo que foi e jamais volta,
dos lugares, das presenças e ausenças, da dor e da alegria

Quantas vezes me abandono no lugar do sonho que nunca virá,
Ao pensamento da forma ideal que sem sentido me formou....

No tempo desperto, nas energias positivas,verdadeiras
dos afectos, e razão nem sempre compreendida, mas sempre presente


Sorriso grande

 

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