Serenidade

Sensibilidade...

03 abril 2012

Poetizar



(Foto de Serenidade)






Poetiza de beleza rara,
semeias diariamente a tua seara,
com palavras de ternura,
mais alvas que a mais pura candura.
Poetiza que saboreias as letras,
enquanto comunicas o que sentes,
une-las com uma firmeza sublime,
enquanto a alma não se anime,
aquando do orgasmo sentido,
na libertação dos sentires mais vividos,
bradas ao luar o teu querer,
tão intenso quanto o uivo faz parecer.
Queres mais do que te podem dar,
pretendes a beleza da perfeição no amar,
apregoas a formosura do teu sentir,
nem todos entendem o teu insistir.
Há momentos de desenganos,
com poetiza à deriva como um barco.
Há momentos de euforia,
de uma expressa alegria.
Há momentos de versejar,
outros de sentir e…simplesmente amar.



"Hoje declarei em casa de uns amigos que a maior prova de amor que um poeta pode dar a uma mulher é a sua intimidade. Escrever versos diante dela é qualquer coisa como parir com um Cristo à cabeceira da cama."

Miguel Torga


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