Serenidade

Sensibilidade...

06 março 2010

Invisível


(Foto de Serenidade)


Sem vislumbrar o invisível,
não que não se queira mostrar
é manifesto em cada gesto ou palavra,
ou até na energia que irradiamos.
Hoje manifestado sem existir,
por vezes, esquecido nos recônditos obscuros do medo do sentir,
encontra-se, algures, errante, num local incógnito
estupefacto com sua errática existência melancólica.
Olho para dentro de mim,
encontro o meu verdadeiro sentir,
deixo-o manifestar-se sem medo do devir,
não o irei reprimir, faz parte de mim,
não o irei menosprezar, nem erroneamente usar.
Sentes?
Sinto-o alegremente manifestar-se em cada serena passada,
na agitação do dia-a-dia dá-me força para sorrir, para ti,
mesmo que ausente de reflexo é assim que sei existir.



"Sou apenas um caminhante que perdeu o medo de se perder..."

de Augusto Cury, fazendo das suas palavras o meu sentir...

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1 Comments:

At 6/3/10 18:24, Blogger Isabel José António said...

Querida Mana,

Hoije soueu a comentar este teu poema tão sublime. E que privilégio.

É um não sei quê de perene
Que diz assim tão baixinho
Que em cada momento solene
Podemos sorrir de mansinho

Uma luz está dentro de nós
Que sempre brilha e irradia
Lembra somos fragmentos,pós
Aspergindo pingos de alegria

É a pérola em nós escondida
É o pulsar do nosso coração
É a missão sempre cumprida
Quando digo: Eis a minha mão

Sente em ti, profundamente
No âmago íntimo do teu SER
A vida É UNA permanentemente
Se abrimos os olhos para VER

É um poema sublime este teu. Fiquei todo arrepiado. E ofereço-te esta minha singela homenagem com votos de que o lançamento do teu livro seja um sucesso e uma oportunidade para outros mais altos voos na busca incessante da perfeição humana e espiritual.

Um grande abraço

José António

 

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