Serenidade

Sensibilidade...

27 fevereiro 2010

Fluir

(Foto de Serenidade)


Se autorizasse meu lado esquerdo manifestar-se,
o diálogo estabelecer-se-ia num segredar.
Os murmúrios seriam tão delicados
que ninguém sentir-se-ia ameaçado.
Não que o seja, mas a mente o percepciona,
o corpo sente a revolta.
A energia envolta, na tempestuosa tempestade da mente,
cerca todo o ser que se contrai e descontrai de repente.
A minha mantém-se contraída,
qual menino com medo do desconhecido.
O vento enfurecido pela tempestade de longa instância,
penetra até aos ossos, petrificando-os,
endurecendo o livre fluxo da vida,
aumentando brutalmente a ferida,
que de quase sarada,
encontra-se cada vez mais dilatada.
Não tentes controlar a incontrolável força da natureza,
o que tem-te acarretado mais aspereza.
Liberta-te das grilhetas da ilusão,
do controlo feito com dominação.
A ferida, assim, vai-se expandir!
Por favor, autoriza-te a livremente fluir.

"Não há felicidade sem verdadeira vida interior."

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