Serenidade

Sensibilidade...

23 fevereiro 2010

Esta noite

(Foto de Serenidade)


Esta noite, deleitava-me nos teus braços incansáveis
aconchegava meu rosto no teu tórax aprazível
e, fecharia meus olhos.
Permitiria deixar-me adormecer, sem medo de te perder.
Autorizaria ao meu corpo o repouso requerido, no meu ninho.
Gotas de água, ora salgada, ora doce, saltitam da fonte luzidia que fechou,
pulam ora desenfreadas, ora camufladas, por um arfo que pulou.
Esta noite, demando aos céus uma súplica,
que sejas embalado nos braços da ternura,
retirada toda a amargura,
que a luz divina do teu, do nosso amor, te ateste
e no raiar todo o cansaço se ausente no celeste.
Esta noite, necessito expurgar a fraqueza,
despir-me da imperfeição e vestir-me de fortaleza,
purificar as vestes que minhas acções bloqueiam,
limpar as perturbações que meu ser rodeiam.
E no alvorecer ser o ser que verdadeiramente Sou,
sem medo desta noite passar e não acordar!
Não acordar para a consciência de quem sou,
continuar adormecida de olhos abertos,
permanecer estática na ilusão de ser a mente, que não sou!



"A vida é uma sucessão, sucessiva de sucesso, insucessos que sucedem sucessivamente sem cessar."
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