Corpo
(Foto de Serenidade)
Reclama dos maus tratos impingidos,
contesta a ousadia, de mais exigirem de si,
procura o lugar utópico, em que sua aparência é irrisória.
Investe na exibição da dedicada angústia,
Com laçarote vermelho, num pacote sumptuoso,
patenteia o sofrimento dado, pela dor manifestada.
É pedra rolada por águas fluidas,
umas vezes sossegadas, outras agitadas.
Pedra de calçada és, polida na azáfama diária,
agastada pelo tempo sem tempo passado.
No vazio de um tempo que passou, oco continua,
preenchido com a opulência de um ego ostentoso.
Reclama da vibração que emite,
Iludindo-se que lhe foi fornecida,
resiste à realidade da sua responsabilidade,
na dor que sente, na comoção que profere.
contesta a ousadia, de mais exigirem de si,
procura o lugar utópico, em que sua aparência é irrisória.
Investe na exibição da dedicada angústia,
Com laçarote vermelho, num pacote sumptuoso,
patenteia o sofrimento dado, pela dor manifestada.
É pedra rolada por águas fluidas,
umas vezes sossegadas, outras agitadas.
Pedra de calçada és, polida na azáfama diária,
agastada pelo tempo sem tempo passado.
No vazio de um tempo que passou, oco continua,
preenchido com a opulência de um ego ostentoso.
Reclama da vibração que emite,
Iludindo-se que lhe foi fornecida,
resiste à realidade da sua responsabilidade,
na dor que sente, na comoção que profere.
Visite:
4 Comments:
Nunca pedra, nunca! ;)
Fica bem,
Miguel
Reclama!...
Reclamar é fazer ouvir a voz. Só que há pessoas que não têm voz. E por mais que reclamem nunca serão ouvidos.
fica bem.
E a felicidade por aí.
Espectacular, um segredar ao ouvido ensurdecendo quem te lê.
Parabéns.
É mesmo bonito e profundo este poema!
Beijocas grandes
Enviar um comentário
<< Home