Serenidade

Sensibilidade...

30 dezembro 2006

BOM ANO 2007


O ano está a terminar, um ciclo de 365 se encerra, um ciclo de outros ciclos mais pequenos, ciclos que nunca se fecham, nunca terminam, sempre em construção e reestruturação.
Desejo que muitos ciclos de 365 ou 366 dias, muitos ciclos lunares, sejam completados e complementados com muito AMOR, PAZ, HARMONIA, FELICIDADE, SAÚDE, ALEGRIA, SABEDORIA, REALIZAÇÕES PESSOAIS E PROFISSIONAIS E SERENIDADE.
Desejo continuar a receber o imenso carinho que aqui me proporcionam, muito obrigada a todos. Serei merecedora de tanto?

Uma BOA FESTA de PASSAGEM de ANO desejo a todos os amigos virtuais, reais e os assim assim…

29 dezembro 2006

Ser de Luz


Voar…no vento… sopro divino
Lá… nossos mundos se unem,
se completam e complementam.
Unos… renasceremos… Num…
Ser de luz
Ah escuridão impeditiva da concretização,
da mártir sorte escolhida…
por nós… por mim???
Divina providencia!
Realizarei minha sentença.
Com as pedras do caminho
construirei o castelo pra princesa
repousar… reinar…e se refugiar
das intempéries que advirão
do mais cruel dos seres…
Protegê-la-ei.
Até minhas forças sucumbirem
e destruída,
pelas forças maléficas que me corroerem,
deixá-la-ei ao sabor da correnteza
de um rio de sinuosas margens,
ondulação astuta,
destino exacto…
a Luz!

27 dezembro 2006

VIAGEM DA ALMA


Prado de erva verde, reluzente… como teus olhos que lá ao longe me olham sem os poder ver, fresca pelo orvalho da manhã que prolongou as suas carícias. Ao fundo um bosque denso, ou nem tanto, mas que importa, não é para lá que ela, serenamente, se dirije, apesar de sentir que a observa atentamente e analisa todos os meus passos e, quem sabe sentimentos!!! Ouve o regato, a licor dos Deuses, da Vida, que pulsa em cada um dos seres, errantes viajantes com rumo incerto?! Ou será que preferem a ausência de visão para observar o rumo escolhido por si mesmos??? Pois … enfim ...cegueira pretendida para ofuscar o óbvio, o que está bem na frente dos olhos e…
O campo, magnífico, está bem na sua frente, apetece-lhe sentir a frescura e macieza da relva … deita-se, após um pedido de permissão aqueles seres excelsos, inspira profundamente, atenta a tudo ao seu redor. Sente o cheiro da frescura da terra húmida pelo relento que o sol alto não evaporou e que faz questão de a amar a cada segundo antes de partir para uma viagem de retorno. O suave perfume dos malmequeres amarelos que, aqui e ali, deixam seu rasto, marcando afincadamente sua presença. Sente o toque das folhas paralelinérvias que docemente acariciam seu pálido rosto, rosado pelo Sol que acalenta sua face, seu corpo inerte, que deambula por todo este espaço acolhendo em cada uma das suas células os mais ínfimos detalhes. Ouve o chilrear dos pássaros, o zumbido dos insectos, o estalar dos galhos que baloiçam pela envolvencia do sopro da brisa. Ao longe, ouve-se a água a percorrer o seu trajecto rumo ao seu fado. Fado?! Qual o seu vaticínio??? Singela criatura tão feliz… com tão pouco… Felicidade conseguida nas múltiplas viagens plo seu mundo, onde ninguém a vê e todos a compreendem, onde os dois se tornam num, onde a Unicidade é alcançada e…os segredos desvendados, os mais ansiados... e… os que preferia nem saber! Sente-se a subir, mas… para onde??? Lá, não há mentira, apenas verdades, duras, por vezes. Lá, os sentimentos continuam mesclados, não se discernindo a cor final da amálgama de cores primárias escolhidas para pintar a tela mais bela que poderia existir! Não se preocupa, se não os entende…há-de entender… Os que vêem da alma são os que a vão orientar e indicar o seu verdadeiro fado, tal como o destino bem definido do regato que ouve lá ao longe. O vento sopra cada vez mais forte, um ambiente mágico, tal como a chuva de raios de um Sol tão luminosos que cega seus olhos cerrados. Sente…não entende… o que escurece é a cegueira do que não se quer ver. Corre, sem tempo para sentir o cansaço e cai, novamente, para mais uma vez se unir á Terra Mãe e se elevar até à Unicidade do Universo. Que bom que é…

25 dezembro 2006

O meu ... nosso Natal


Expectativa, exultação, a magia que viria…
…chegou e encantou!
Seu corpo tremia de júbilo
sua voz sai trémula
“Papá, olha, é o Pai Natal!”
Saltos de alegria,
Olhos reluzentes pela magia
Esperando ansiosamente o que o grande saco tinha!!!
O fascínio aumentava a cada prenda que saia
Esta é para o Francisco…
Esta ééé paraaa ooo Franciscooo…
Prendas distribuídas,
Pai Natal foi-se mas …
Francisco ainda fez a minha vontade,
tirou uma foto com o Pai Natal,
com aquele que referiu
“gosto do primo Hugo, ele joga futebol comigo”
A Serenidade, vira criança com o seu afilhado,
e este ano teve o prazer de,
pela primeira vez,
numa existência errante,
ter um Pai Natal, num Natal.
E exultou a exultação do seu querido,
a magia sentida e que envolveu tudo e todos.
Um dia… um dia… terei o Pai Natal todos os anos…
sempre que a magia existir!

18 dezembro 2006

FELIZ NATAL


Feliz Natal, cheio de Amor, Paz, Harmonia, Saúde e ... Serenidade...
O Natal, será em minha casa, com imeeeeensos familiares. Normalmente já o é na casa da minha avó. A época Natalícia será atarefadíssima, mas maravilhosa.... Vou fazer férias do mundo virtual, para me dedicar a esta época Fantástica.
Voltarei ... em breve...
"SE UMA PESSOA QUER O MELHOR PARA SI DÁ O MELHOR AO OUTRO.
EM CONTRAPARTIDA O OUTRO DEVOLVE O MELHOR DE SI.
É UM ESPELHO.
O QUE VAI VOLTA."
(Para reflectir e AGIR)

15 dezembro 2006

BOM FIM DE SEMANA

Vamos fazê-lo a cada momento,
cada instante,
da nossa
existência.
Que tal o fim de semana
e a época Natalícia
para, além de pensar e sentir,
AGIR?

10 dezembro 2006

Até breve!


Pés cansados…
de jornadas vácuas,
uma pausa é premente!
Estão muuuitooo cansados!
A serenidade tombou!
Adora-vos!
Têm sido óptimos amigos,
Mas não resistiu e, infelizmente, estilhaçou-se…
A serenidade voltará…assim espera…

09 dezembro 2006

Vento transfigurado!


Bate forte o vento
quão meu coração!
O zumbido aterrador dilacera-me
… que temor!
Apraz-me saber
que neste vendaval,
almejas estar comigo
tal como a água … ... é-me vital!
Tumultuosamente a tempestade…
a vida?!
eclipsa meu ser…não dorme
quer sonhar e…materializar,
as fantasias serão o guião,
na realização…
o temeroso vendaval se transfigurará
em aura que me acariciará,
e impelirá para o palco.
bonito o cenário esperado…
uma autêntica … belíssima récita.
O pavoroso tufão passará!
No desfecho, todos aplaudirão…
se perturbarão…
com a exuberância do sentir!
Abençoado pela brisa!
Iluminado pelas estrelas!
Tutelado pelos céus!

07 dezembro 2006

Mas... amo-te!


Criança que já não o é!
Ah... inocência tão desejada
neste mundo mundano
de estranhas criaturas cercada.
Alma pura que veio para… sofrer!
Escolheu?!
Ah… solidão carnal
que abarcas esta vida,
transfiguras os ensejos
da espera amargurada.
Ah… tristeza amotinada
enlaças a criança…
pobre… indefesa…
almeja ser amparada!
Alma que a miras …
a pequena quer fiar,
o novelo desconcerta-se,
os ocasos sucedem-se…
pobre pequena…
destrói-se
pelos sonhos … ilusões…
Amo-te muito!
Nunca te senti…
nunca te toquei…
Mas … amo-te muito!

05 dezembro 2006

Rumo à Luz


Sorri … Chora…
qual autómato… fingidora…
risos de dor,
lágrimas de sofredora.
Apatia de uma vida sem sentido
magoada pela existência vaga…
criatura que vagueia
sem rota???
Ao encontro da Luz???
Da sua luz...
Senda do Amor,
dos desencontros de uma benquerença
de lágrimas … de pesar.
Gota de chuva no telhado
Que beija a janela d’um Amor.
Brecha da eloquência,
de um amor incessante,
a vislumbrar o segundo …
de um momento etéreo…eterno…
o Bem-querer …o Amor…
dois corpos unidos…
numa alma fundidos!

03 dezembro 2006

Alma lacrimante!


Pequena no infinito,
pura alma … ferida,
repleta de Amor,
repleta de dor,
de chagas …
ulceradas… e… saradas.
Alma límpida cheia de luz e de sombra,
agoniada pelos desencontros …
mortificada...
faminta de Amor.
Qual pássaro esfaimado,
de asas feridas...
Divaga e perde-se,
encontra-se… num ninho sem aconchego,
afunda-se… na ausência de um nada.
Embate na embriaguês dos instantes…
que não são seus!
Descobre-se numa inexistência…
onde o nada é tudo!
Alma flagelada pela alma que é sua!
Alma cintilante…lacrimeja…
com a amargura terrena,
perde-se no gáudio do infinito.
Almeja ser tudo nele
uma pequena alma e,
no seu infinito Ser coabitar
Alucinar-se … perder-se nos seu braços,
sem querer se encontrar!

01 dezembro 2006

Unos


O dia figurará
a certeza se confirmará
estar contigo é uma certeza
ontem, hoje, amanhã.
Conheço-te desde sempre
para sempre te terei
no enlaço do meu abraço
não mais te deixarei.
O arco-íris me levará ao meu tesouro
preciosidade distante e tão presente!
No oceano se abrirá um trilho,
nossos corpos se conhecerão
e não mais se deixarão!
As árvores apadrinharão nosso amor…
… amor eterno,
fluindo com a brisa das manhãs
e na cadência matizada do pôr-do-sol
fundindo-se e confundindo-se com o Cosmos!
As flores exultarão,
com a beleza dos nossos sentires.
Os regatos alimentar-se-ão
das lágrimas incontidas que jorrarão,
que nossos olhos não conseguirão conter.
Seremos Um …
por mais que saibamos que já o somos…
já o fomos…
e sempre o seremos.

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