Calmo tumulto
(Foto de Serenidade)
Um tumulto de emoções envolve-a
As letras não se unem em palavras
Apenas uns débeis vocábulos translúcidos
Numa pronúncia enaltecida a quem ama.
Formam-se belas locuções
No meio da agitada emoção
Proclamando ao vento
O que lhe vai no coração.
O chilrear voltou a ouvir-se
As palavras parecem escusadas
Por entre o arco-íris evidente
Sente-se o que outrora se falava.
A panóplia fervilhante de sensações
Certas da incerteza do amanhã
Aguarda com a serenidade requerida
O que a vida lhe trará.
Não mais precisa de palavras
Débeis vocábulos inúteis
Mentirosas na pronúncia
A longo prazo fúteis.
Não é vazio o sentimento
Nem a sensação vivida
Preenchida de memórias
Numa atestada vida sentida.
As letras não se unem em palavras
Apenas uns débeis vocábulos translúcidos
Numa pronúncia enaltecida a quem ama.
Formam-se belas locuções
No meio da agitada emoção
Proclamando ao vento
O que lhe vai no coração.
O chilrear voltou a ouvir-se
As palavras parecem escusadas
Por entre o arco-íris evidente
Sente-se o que outrora se falava.
A panóplia fervilhante de sensações
Certas da incerteza do amanhã
Aguarda com a serenidade requerida
O que a vida lhe trará.
Não mais precisa de palavras
Débeis vocábulos inúteis
Mentirosas na pronúncia
A longo prazo fúteis.
Não é vazio o sentimento
Nem a sensação vivida
Preenchida de memórias
Numa atestada vida sentida.
"A vida é o que é! Para quê lutar contra a corrente? Deixar fluir, mesmo que o fluir não seja do nosso agrado, é o segredo da Serenidade." - Carla
posted by Serenidade @ 12:00 da manhã
3 Comments:
Olá.
A aceitação,abranda a dor...
Um abraço grande.
Querida Mana
Aceitar é apenas deixar-se ir. Não diluir-se. Só a Ética nos pode guiar, com amor.
Muitos parabéns pelo belíssimo poema.
Um abraço do coração
José António
Belo poema acompanhado de uma bela fotografia.
Sentir a vida e as palavras.
Beijos
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