Serenidade

Sensibilidade...

11 novembro 2013

Egos e espinhos

(Foto de Serenidade)

Há coroas que teimam em ser enterradas,
umas vezes de espinhos, outras de ouro adornadas!
as de cintilante brilho reluzem sem fim,
as demais enterram-se na carne em frenesim.
Deleitam-se com a dor provocada,
o sangue a jorrar, amedrontado,
questionando a emoção motivada,
o pensamento crucial iniciado.
Ah vida que teimas na fraca semente,
que volta à terra sem germinar.
Permites que a pobre mente,
Não se permita, serenamente, estimar.
Há espinhos que crescem, qual unhas,
(aparentemente eliminadas)
crescem freneticamente no fumo,
mentem quando a mente labora assombrada.
E para que possas viver,
nos espinhos também crescer.
poda-os, de quando em vez,
faz o que Jesus fez!
Partiu com espinhos e dor,
entranhado de muito amor.
Não deixou que o coração se atemorizasse,
perdoou quem se aproximasse.
Compreende a dor e o ego alheio,
mesmo que de muito feio,
todos, são almas, de si, perdidas,
na carne e coração feridas.
''Não existe nada mais elegante que um coração humilde.''
- Rhenan Carvalho

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