Desordeira soberania
(Foto de Serenidade)
No palanque, lá bem no alto, se encontra
com a soberania de fingir tudo poder
de voz bravia é suposto conquistar
apenas pelo seu altíssimo lugar!
O assento comodamente ocupado
fez-se por si só, não foi trabalhado,
a imodéstia de quem o ocupa
origina na envolvência a revolta.
E se culpa pudesse existir,
não é de quem ocupa o palanque,
será de quem se deixa depreciar,
por entre tanta petulância.
No amanhã afluirá o que tiver de ser,
sem ordens, nem submissões,
fluirá um rio muito respeitado,
repleto de amor e ditosas emoções.
com a soberania de fingir tudo poder
de voz bravia é suposto conquistar
apenas pelo seu altíssimo lugar!
O assento comodamente ocupado
fez-se por si só, não foi trabalhado,
a imodéstia de quem o ocupa
origina na envolvência a revolta.
E se culpa pudesse existir,
não é de quem ocupa o palanque,
será de quem se deixa depreciar,
por entre tanta petulância.
No amanhã afluirá o que tiver de ser,
sem ordens, nem submissões,
fluirá um rio muito respeitado,
repleto de amor e ditosas emoções.
"Ao término do jogo, o rei e o pião voltam para a mesma caixa."
Provérbio italiano
3 Comments:
Olá Serenidade e Parabéns!
Tem tudo a ver, o Poema, de que gostei muito e o provérbio; e
nele, uma verdde ncontestável!
Bj.
Maria Mamede
PS.:-depois me dirá se eu sou a mesma que conhece.
isto de estar "apalancado" lá no alto, dá a volta à mioleira de muita "boa" gente.
Parece que este saeu poema vai de encontro ao tema do pouco que aqui lhe deixo:
............XXX..........
Sumptuosa árvore, poderosas raízes,
Sustentando a sombra que o povo agradece,
Gigante imponente de silenciosa dialéctica,
Beneplácito crente de atitude patética,
Sem as benesses das horas felizes,
Horas insensatas de que o povo padece;
O povo público… a pobreza!
Sempre à volta do pau, gravando mensagens,
Talhando a eito,
Atalhos,
Com firmeza,
Sem derrapagens,
Aposta do peito que fortalece,
O Poder fraco da palavra,
Fraqueza imponente das imagens!...
Atalhos…
Talhados no rosto, gravados na vergonha,
Risos e sorrisos fechados, amarelados,
De todas as cores
E favores,
Abertos, sempre, a mais um baptismo,
A mais uma cegonha,
Desacreditados por esses abutres,
Donos da verdade;
Espertos,
...
Escolha entre... beijos e abraços
"Ao término do jogo, o rei e o pião voltam para a mesma caixa."
----------------
É uma verdade. Mas mesmo ao ser colocado na caixa, o rei é posto com muito mais cuidado.
Fica bem.
E a felicidade juntinho de ti.
Manuel
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