Serenidade

Sensibilidade...

31 janeiro 2012

Folha em branco

(Fotos de Serenidade)





As palavras não conseguem sair da folha em branco que é a minh’alma.
Repleta de letras que se amontoam
e lutam por se conjugarem no sentido de algum sentido fazer!
Onde a inexistência de coordenadas é patente,
na amálgama de emoções incoerentes.
Terão as emoções, algum sentido?!
Porque queremos nós dar-lhe forma,
se surgem a seu bel-prazer, alimentadas pela mente?!
Há palavras que se amontoam!
Não querem sair da folha em branco,
preferem ficar fechadas no breve espaço,
entre a mente e o coração, atordoadas.
Se a vibração das partículas atmosféricas as transformar em som,
à minha volta formar-se-á uma grande agitação!




"A vida não é a que se viveu, mas a que se tem na lembrança da maneira como é recordada para se contar." Gabriel Garcia Márquez


11 janeiro 2012

Vida

(Foto de Serenidade)






O tempo passa tão rápido
ou será ilusão minha, a sua existência?!
Pretenderei desculpa-me?!
Pretenderei dizer o que não te disse,
desculpando-me, primeiramente, por o não ter dito?!
Mas que culpa tenho se o tempo,
ou a ilusão da sua passagem,
não espere por mim!
Não me permita passar pela vida,
em passos saboreados, bem delineados,
observando a delicadeza de cada passada,
mas a impelindo-me numa correria agitada?!
Parei o tempo,
fiz dele meu escravo,
obriguei-o a fazer uma pausa,
só para dizer que… és a minha Vida!



"É desnecessário conversar sobre o amor, porque o amor tem a sua própria voz e fala por si só."


in Na margem do Rio Piedra eu sentei e chorei.






06 janeiro 2012

Oferenda

(Foto de Serenidade)



Oferto-te uma recordação,
para que acalentes meu coração,
não sou rainha nem princesa
nem uma simples duquesa.

Oferto-te o que possuo de melhor,
mesmo que nada sinta meu,
ouro, incenso e mirra,
e o que de mais brilhante apareceu.

Surgiu o brilho dos meus olhos,
sonhando, acordada, a concretização,
de ver na mais presente realidade,
o que meu lado esquerdo anseia com devoção.

Oferto-te, o que de mais valioso tenho,
o que acolhes com carinho
a partilha de uma vida,
o amor no nosso ninho.

Na morada onde planto o nosso jardim,
crescem flores vistosas,
lanço sementes de ternura,
crescem laços amorosos.

Oferto-te, a Ti, o que não encontro em mim,
oferta-me o que procuro,
ou liberta-me da clausura do querer,
cedendo-me a força que me furto.






"O que quer que seja que você for fazer ou sonhar, que pode fazer, comece...comece agora."

(autor desconhecido)


Retalhos








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