Serenidade

Sensibilidade...

27 maio 2010

Silencio


(Foto de Serenidade)


Silencio em mim o pesar que dói,
procuro silenciar as vozes que me falam,
a angustia sentida e a mentira que me conto.
Uma vontade imensa emerge do meu âmago,
um desejo imenso de gritar para que ouçam o meu silêncio,
para que analisem meu olhar,
toquem minha mão e me levem,
para onde possa Ser!
Poderei encontrar esse lugar aqui?
Estará dentro de mim?
Certamente não estará longínquo,
o encontro profícuo.
Silencio a saudade, a agradável vontade,
de estar como se não estivesse,
de ser como sempre tivesse sido,
de olhar como se nunca tivesse visto.
Silencio o grito surdo de clausura,
de uma luz que se quer derramar por todo e qualquer lugar.

´O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente.´
Gandhi

12 maio 2010

FNAC Sta Catarina




06 maio 2010

Penumbra


(Foto de Serenidade)


Uns dias o Sol brilha mesmo que ofuscado pelas nuvens,
outros está ofuscado pelo véu ilusório da mente,
mente que atrapalha e mente sem parar,
mente que perturba o presente do presente.
O mental ego sobressai e exalta-se num salto,
num momento que em nada estava em alto,
o olhar de desaprovação, de si, ocorre num assalto,
deteriorando a ilusória lucidez dum ponto alto.
Rápido desceu ao mais profundo de si,
viu a escuridão que sobressaía da ilusão
de que tudo tem de ser perfeito,
mesmo que nada seja do teu jeito.
Na descida abrupta, deparou-se com o amor,
que rápido ripostou com enorme fervor,
“desce, desce, não penses que te acompanho,
não sou a ilusão que te permites sentir,
mesmo assim permito-te um afago,
sei que vais rápido subir,
ver a luz que te envolve,
a alegria do sentir,
sem que nada te tolde”.
O rodopio das moléculas de água toldaram o olhar,
a frustração a que se permitiu, começou a abalar,
no abraço aconchegado ao amor que seu é adormeceu
pós minutos de penumbra do sentir, não do que aconteceu.
Está grata pela luz do amor,
da compreensão,
do abraço reconfortante, dado com fervor.
"O coração é o relógio da vida. Quem não o consulta anda, naturalmente, fora do tempo." Machado de Assis.

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